Em 2011, a web não se limitou a encurtar ainda mais distâncias, aproximar cidadãos e permitir que as pessoas se comunicassem em qualquer instante – e de qualquer lugar. Foi além. O ambiente virtual se tornou um multiplicador de interações, compras, vendas e lucros, mas também um centro de batalhas ideológicas e culturais que escancarou sua real vulnerabilidade. Confira a seguir os três temas que movimentaram a web em 2011:
Facebook
Criado há sete anos como uma brincadeira entre estudantes da Universidade Harvard, o Facebook ampliou sua hegemonia como a rede social de maior popularidade no planeta: em 2011, alcançou a impressionante marca de 800 milhões de usuários, algo sem precedentes na curta história da internet. Para chegar a essa cifra, Mark Zuckerberg e seu batalhão acrescentaram uma série de novidades à página, como a Timeline, recurso que apresenta atividades do usuário em forma de linha do tempo (uma biografia). Com seu uso, o conceito de rede social não é mais o mesmo, uma vez que é possível acrescentar eventos que aconteceram antes mesmo da criação do Facebook. “A linha do tempo serve para mostrar sua história”, afirmou Mark Zuckerberg durante o F8, conferência anual da empresa.
Criado há sete anos como uma brincadeira entre estudantes da Universidade Harvard, o Facebook ampliou sua hegemonia como a rede social de maior popularidade no planeta: em 2011, alcançou a impressionante marca de 800 milhões de usuários, algo sem precedentes na curta história da internet. Para chegar a essa cifra, Mark Zuckerberg e seu batalhão acrescentaram uma série de novidades à página, como a Timeline, recurso que apresenta atividades do usuário em forma de linha do tempo (uma biografia). Com seu uso, o conceito de rede social não é mais o mesmo, uma vez que é possível acrescentar eventos que aconteceram antes mesmo da criação do Facebook. “A linha do tempo serve para mostrar sua história”, afirmou Mark Zuckerberg durante o F8, conferência anual da empresa.
Simultaneamente ao avanço do site, porém, cresceram as críticas à política de privacidade da rede – ou melhor, às constantes mudanças dessa política. Para o Facebook, o ano também foi marcado pelo mais duro golpe sofrido desde sua criação, em 2004, ao selar um acordo com a Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos (Federal Trade Commission, em inglês) pelo qual a empresa fica obrigada a pedir autorização de seu usuário para promover mudanças no site.
Ataques crackers
Em 2011, uma prática ilícita de nível global ganhou terreno e destaque entre as principais publicações do mundo. A ação dos crackers, especialistas em tecnologia que exercitam seus conhecimentos invadindo e danificando sistemas de computação, provocou quedas de sites de governos e grandes empresas, impingindo dor de cabeça e prejuízos a todos.
Em 2011, uma prática ilícita de nível global ganhou terreno e destaque entre as principais publicações do mundo. A ação dos crackers, especialistas em tecnologia que exercitam seus conhecimentos invadindo e danificando sistemas de computação, provocou quedas de sites de governos e grandes empresas, impingindo dor de cabeça e prejuízos a todos.
Ao tentar justificar as ações, grupos se dizem motivados pela corrupção nos governos ou simplesmente por apoiar uma causa social. Do ponto de vista da lei, não importa se os sites são retirados do ar por boas ou más intenções: tal prática é considerada crime. Só a Sony, gigante japonesa de tecnologia, sofreu um ataque que culminou no furto de 77 milhões de dados dos usuários do PlayStation Network, rede on-line do console da empresa. O episódio abalou a imagem da companhia e acarretou em um prejuízo estimado em 170 milhões de dólares. No Brasil, os maiores alvos foram sites oficiais ligados ao governo federal.
Google+
Em junho, o Google decidiu se aventurar no campo de batalha do inimigo ao revelar ao mundo a criação do Google+, plataforma que permite incorporar elementos sociais a todos os serviços e produtos da gigante de buscas, como YouTube, Gmail e Google Reader. Embora seja iniciante no campo das relações sociais – há uma lista de fracassos no setor –, o objetivo da companhia é enfrentar aquele que se tornou seu principal rival: o Facebook. Atraindo adeptos a seus serviços, o Google sabe que sua rede social pode definir o rumo da empresa. Uma vez popular, o Google+ pode reunir um tipo de informação valiosíssima: hábitos e preferências de usuários compartilhados na rede. É uma mina de ouro para ações publicitárias nas páginas internas do site. Apesar de ser o produto que recebe maior atenção entre todos os projetos em desenvolvimento pela gigante de buscas, o Google+ ainda não decolou: o cetro das redes sociais, por ora, continua nas mãos de Mark Zuckerberg.
Em junho, o Google decidiu se aventurar no campo de batalha do inimigo ao revelar ao mundo a criação do Google+, plataforma que permite incorporar elementos sociais a todos os serviços e produtos da gigante de buscas, como YouTube, Gmail e Google Reader. Embora seja iniciante no campo das relações sociais – há uma lista de fracassos no setor –, o objetivo da companhia é enfrentar aquele que se tornou seu principal rival: o Facebook. Atraindo adeptos a seus serviços, o Google sabe que sua rede social pode definir o rumo da empresa. Uma vez popular, o Google+ pode reunir um tipo de informação valiosíssima: hábitos e preferências de usuários compartilhados na rede. É uma mina de ouro para ações publicitárias nas páginas internas do site. Apesar de ser o produto que recebe maior atenção entre todos os projetos em desenvolvimento pela gigante de buscas, o Google+ ainda não decolou: o cetro das redes sociais, por ora, continua nas mãos de Mark Zuckerberg.
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